‘Prévia do PIB’ mostra expansão de 2,9% da economia em 2022, mas indica desaceleração

Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou alta menor do que a vista em 2021; dados oficiais sobre o PIB só serão divulgados no começo de março

  • Por Jovem Pan
  • 16/02/2023 09h55 - Atualizado em 16/02/2023 10h19
Marcello Casal Jr./Agência Brasil Fachada do Banco Central com uma mulher de camiseta amarela e calça jeans passando em frente Dados foram divulgados pelo Banco Central na manhã desta quinta-feira, 16

O Banco Central divulgou na manhã desta quinta-feira, 16, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a “prévia do PIB“, referente a dezembro de 2022. Segundo o balanço da autarquia, a economia do Brasil registrou uma expansão de 2,9% em comparação ao ano anterior. Entretanto, o IBC também mostrou uma tendência de desaceleração da economia, já que o crescmento foi menor do que o registrado em 2021, quando houve expansão de 4,68% em meio à retomada das atividades econômicas após a pandemia de Covid-19. Em 2020, durante o auge das restrições e do fechamento de parte dos comércios, o IBC apontou uma diminuição de 4,2% na economia nacional. Os números oficiais do Produto Interno Bruto (PIB), que é calculado pela soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil, só deve ser divulgado no dia 2 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por mais que seja visto como uma prévia do PIB, o IBC-Br não é calculado da mesma maneira e, por isso, já apresentou diferenças em relação aos dados oficiais. O indicador do Banco Central incorpoora estimativas para o setor de serviços, agropecuária e indústria, além de impostos, e não leva em conta a demanda, considerada no cálculo do PIB pelo IBGE. O IBC também é uma das ferramentas usadas para definir a taxa básica de juros do Brasil.

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