‘Prévia do PIB’ sobe 0,59% em novembro, mas desacelera em comparação a outubro
Resultado representa a 7ª alta seguida do indicativo; Banco Central aponta uma retração de 4,15% no acumulado de 12 meses
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 0,59% em novembro de 2020, na comparação com outubro na série livre de influências sazonais, uma compensação utilizada para comparar períodos diferentes, divulgou a autoridade monetária nacional nesta segunda-feira, 18. O resultado representa a 7ª alta seguida do indicativo, mas aponta a desaceleração da atividade econômica em comparação aos meses anteriores. Em outubro, o índice, que é considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), era de 0,86% frente a setembro. No acumulado de janeiro e novembro, o IBC-Br teve uma retração de 4,63%, sem ajuste. Na comparação com novembro de 2019, o índice registra queda de 0,83.
No trimestre encerrado em outubro, o indicativo avançou 4,36%, também na série dessazonalizada. Nos últimos 12 meses, a retração foi de 4,15%, sem ajuste sazonal. O IBC-Br é visto pelos analistas como um antecedente do PIB, mesmo que a metodologia usada pelo Banco Central seja diferente da empregada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela divulgação da atividade econômica nacional a cada três meses. Enquanto a análise do BC leva em consideração variáveis dos setores de serviço, indústria e agronegócio, o resultado do IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Influenciado pela recessão causada pela pandemia do novo coronavírus, o IBC-Br registrou queda de 5,09% em março, seguida pela retração de 9,73% em abril. A reação iniciou em maio, com alta de 1,31%, pico de 4,89% em junho e crescimento de 2,15% em julho.
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