Senado aprova indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central por 66 votos a 5

Escolhido do presidente Lula substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro; durante sabatina, economista assegurou que atuará com independência

  • Por Jovem Pan
  • 08/10/2024 17h56 - Atualizado em 08/10/2024 18h51
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Galípolo, durante sua sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, no Congresso Naciona Gabriel Galípolo durante a sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, a partir de janeiro de 2025. Galípolo, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária da instituição, recebeu 66 votos favoráveis e 5 contrários em votação secreta no plenário. Sua nomeação foi aprovada por unanimidade, com 26 votos, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), após quatro horas de sabatina. Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro. A partir de 2025, ele comandará o Banco Central por um período de quatro anos.

Durante a sabatina, Galípolo destacou a importância de atuar com independência no cargo, reforçando que suas decisões serão orientadas pelo compromisso com a população brasileira e pela meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional. Ele garantiu que não sofrerá pressões do governo para baixar a taxa de juros e ressaltou a necessidade de manter um nível restritivo da Selic enquanto for necessário para controlar a inflação.

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O economista também abordou questões como a transição climática, o financiamento agrícola e o impacto das apostas esportivas sobre a economia. Ele enfatizou que o Brasil, devido à sua matriz energética mais limpa, tem vantagens em relação a outros países no contexto das mudanças climáticas, que podem pressionar os preços de alimentos. Com a aprovação no Senado, Galípolo será nomeado pelo presidente Lula e assumirá o comando do Banco Central em janeiro de 2025. Seu desafio será conquistar a confiança do mercado financeiro e garantir a continuidade da política monetária voltada ao controle da inflação.

Publicada por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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