Servidores do Banco Central decidem continuar greve, que começou em abril
Próxima reunião do Copom, que pode reajustar taxa de juros, ocorre na semana que vem
Os servidores do Banco Central (BC) decidiram em assembleia geral ocorrida nesta terça, 7, dar continuidade à greve que realizam desde o dia 1º de abril. A continuidade da paralisação foi aprovada por 80% dos presentes. A próxima assembleia será na terça, 14, mesmo dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – o valor da taxa de juros Selic deve ser anunciada na quarta, 15. Os funcionários reduziram a pedida de reajuste salarial de 27% para 13,5%, como um esforço para resolver a situação antes do prazo de 2 de julho – é proibido que as despesas do governo com pessoal aumentem seis meses antes do fim de um mandato presidencial. Outros pontos da pauta, esses não salariais, são a definição das carreiras como típicas de Estado, exigência de nível superior para o concurso para técnico do órgão, mudança do nome de cargo de analista para auditor e a criação da taxa de supervisão – esta seria paga pelo sistema financeiro para bancar o Orçamento do BC, como ocorre em outros países. Mas, segundo uma fonte, a expectativa de avanços é baixa.
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