Servidores do Banco Central decidem continuar greve, que começou em abril

Próxima reunião do Copom, que pode reajustar taxa de juros, ocorre na semana que vem

  • Por Jovem Pan
  • 07/06/2022 22h54 - Atualizado em 08/06/2022 01h55
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Marcello Casal Jr/Agência Brasil Prédio do Banco Central Anomalias causadas pela pandemia do novo coronavírus geraram desafios ao Banco Central para controlar a inflação

Os servidores do Banco Central (BC) decidiram em assembleia geral ocorrida nesta terça, 7, dar continuidade à greve que realizam desde o dia 1º de abril. A continuidade da paralisação foi aprovada por 80% dos presentes. A próxima assembleia será na terça, 14, mesmo dia em que começa a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) – o valor da taxa de juros Selic deve ser anunciada na quarta, 15. Os funcionários reduziram a pedida de reajuste salarial de 27% para 13,5%, como um esforço para resolver a situação antes do prazo de 2 de julho – é proibido que as despesas do governo com pessoal aumentem seis meses antes do fim de um mandato presidencial. Outros pontos da pauta, esses não salariais, são a definição das carreiras como típicas de Estado, exigência de nível superior para o concurso para técnico do órgão, mudança do nome de cargo de analista para auditor e a criação da taxa de supervisão – esta seria paga pelo sistema financeiro para bancar o Orçamento do BC, como ocorre em outros países. Mas, segundo uma fonte, a expectativa de avanços é baixa.

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