TIM, Claro e Telefônica fazem oferta por negócio móvel da Oi

A Oi entrou em recuperação judicial em 2016, quando acumulava uma dívida superior a R$ 64 bilhões

  • Por Jovem Pan
  • 18/07/2020 15h49 - Atualizado em 18/07/2020 15h50
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Reprodução O valor do negócio não foi informado no comunicado deste sábado

As empresas TIM, Claro e Telefônica Brasil fizeram uma oferta conjunta para a compra do negócio móvel da Oi, que se encontra em recuperação judicial. A proposta foi confirmada em fato relevante comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelas quatro maiores companhias que ofertam o serviço de telefonia celular no Brasil. O valor do negócio não foi informado. A oferta é vinculante, ou seja, está sujeita a determinadas condições, inclusive a de garantir que TIM, Claro e Telefônica tenham o direito, como primeiras proponentes (ou “stalking horse”, no jargão do mercado), de cobrir outras propostas melhores, caso surjam.

Em seu comunicado, divulgado neste sábado (18), a Oi disse que a oferta confirma “o interesse do mercado no seu negócio móvel”. A empresa disse que pretende focar sua atuação como provedora de infraestrutura de telecomunicações, incluindo a massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade, e no fornecimento de soluções

Fato relevante ao mercado
“No caso de aceitação da proposta apresentada e na hipótese de concretização da operação, cada uma das interessadas receberá uma parcela do negócio”, disseram as companhias em fato relevante ao mercado.

A proposta de compra inclui termos de autorização de uso de radiofrequência; base de clientes do Serviço Móvel Pessoal; direito de uso de espaço em imóveis e torres; elementos de rede móvel de acesso ou de núcleo; e sistemas/plataformas. Os chamados ativos móveis já haviam sido descritos pela Oi em junho.

Do ponto de vista dos clientes, “a transação promoverá ganhos na experiência de uso e melhoria na qualidade do serviço prestado, além da possibilidade de lançamento de produtos e ofertas”, disse a TIM.

Em mensagens similares, Telefônica Brasil e Claro também disseram esperar que o negócio proporcione “maior crescimento, geração de eficiências operacionais e melhorias na qualidade do serviço”.

A Oi entrou em recuperação judicial em 2016, quando acumulava uma dívida superior a R$ 64 bilhões. O processo é supervisionado pela Justiça do Rio de Janeiro.

*Com Agência Brasil

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