Edinho: impossível garantir que nenhum vírus, nenhuma doença vá chegar ao País

  • Por Agência Estado
  • 24/02/2016 20h22
José Cruz / Agência Brasil Edinho Silva

O ministro-chefe da Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que “é impossível garantir” que nenhuma doença chegue ao Brasil em períodos de grande fluxo de turistas ao Brasil, como a Olimpíada, marcada para agosto. A suspeita que existe é que a zika tenha chegado ao País durante a Copa do Mundo. O ministro assegurou “não tem dúvida” de que vamos chegar ao mês de junho, julho em uma situação muito favorável em relação ao Aedes aegypti.

“Durante a Copa do Mundo, o governo federal tomou todos os cuidados necessários, mobilizou toda a estrutura de vigilância sanitária do País. Agora, é impossível garantir que nenhum vírus, nenhuma doença vá chegar ao País. Por isso, que o importante é ter uma estrutura de saúde pública que funcione. O importante é o País estar estruturado para que isso efetivamente não se torne uma epidemia”, declarou Edinho.

As afirmações do ministro Edinho foram feitas no programa Bom dia Ministro, transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), quando o ministro voltou a fazer apelo à população para que todos continuem trabalhando para combater os locais que podem ser criadouros de mosquito. “Se a população não entender a gravidade do momento e se não se mobilizar diante dessa gravidade, é muito difícil o governo, o Estado brasileiro, estarmos todos os dias dentro de todas as residências vistoriando se há ou não criadouro”, disse o ministro.

Edinho Silva citou ainda que uma “mobilização especial” está sendo feita no Rio de Janeiro, cidade-sede da Olimpíada, para proteger não só os atletas, mas a população em geral para tentar evitar problemas durante os jogos, embora o mês de agosto seja de menos incidência de ataques do mosquito. “O governo, junto com a prefeitura do Rio de Janeiro, oferecerá todas as condições favoráveis para que os turistas cheguem ao Rio e ao Brasil com risco muito baixo de contaminação pelo Aedes aegypti e o vírus zika”, afirmou.

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