Em reunião com empresários, Temer comemora números do Caged
O presidente da Federação das Indústrias do Paraná, Edson Campagnolo, que participou da reunião no Palácio do Planalto com empresários do Sul do País e integrantes do Conselho do Sesi, disse que o presidente Michel Temer, durante a conversa, comemorou os resultados positivos da economia dos últimos dois dias.
Primeiro, Temer citou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (16), e que apontam que o Brasil abriu 59.856 vagas de emprego formal em abril, o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014.
Em seguida, o presidente fez questão de ressaltar ainda a importância dos sinais positivos apresentados pelo PIB, o que ele não esperava que ocorresse já neste trimestre. O indicador do nível de atividade da economia do Banco Central divulgado ontem apontou que a economia brasileira voltou a crescer no primeiro trimestre deste ano e saiu da pior recessão de sua história. O Índice de Atividade Econômica, o IBC-Br, registrou crescimento de 1,12% de janeiro a março, na comparação com o trimestre anterior – outubro a dezembro de 2016.
De acordo com Campagnolo, Temer estava “muito animado” com os dados e lembrou que a equipe econômica está conseguindo transmitir o resultado positivo da economia aos investidores internacionais e aos empresários. Temer falou ainda sobre as medidas já aprovadas neste primeiro ano de seu governo pelo Congresso e da necessidade de as reformas da Previdência e a Trabalhista também serem votadas e aprovadas.
Os empresários presentes ao encontro deram apoio às reformas apresentadas pelo governo, reconhecendo que elas trarão um ambiente de negócios melhor para o País. Em relação à terceirização, por exemplo, o presidente da Fiep salientou que ela traz “segurança jurídica”. Ele defendeu ainda a Reforma da Previdência, classificada por ele como “absolutamente necessária” e lamentou que essas mudanças não alcancem a Previdência dos Estados e municípios, assim como os poderes Legislativo e Judiciário, que “precisam perder privilégios que são pesados aos cofres públicos”.
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