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Escândalo da merenda escolar no Guarujá tem investigação suspensa

Mais de 10% da população brasileira estava em situação de vulnerabilidade social entre 2021 e 2022

O escândalo da merenda escolar no Guarujá teve sua investigação pela Câmara Municipal temporariamente suspensa por decisão do juiz Gustavo Gonçalves Alvarez, da 3ª Vara Cívil da cidade do litoral de São Paulo.

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A comissão ouviria nesta semana 10 testemunhas no caso que envolve a prefeitura na compra de mercadorias para a merenda das crianças com produtos sobretaxados em até 1.000%, como adoçantes adquiridos por R$ 24,76 quando, no mercado, custam apenas R$ 2,10.

Apesar de a decisão judicial ter sido anunciada na noite desta segunda-feira (19), a sessão na qual seriam ouvidas testemunhas de defesa e acusação já havia sido suspensa pela manhã. Isso se deu diante da ausência da prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) e sua advogada. Ela alegou que não tinha conhecimento das datas dos trabalhos, mesmo com a ampla divulgação do caso pelos veículos de comunicação do Guarujá.

Para conseguir a liminar, a prefeita alegou que o processo na Câmara é movido contra a sua pessoa, e não contra a prefeitura. Mas o próprio juiz deixou claro em seu despacho que se trata de uma decisão provisória merecedora da análise de mais informações, uma vez que as alegações da prefeita são controvertidas.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o presidente da Comissão processante, vereador Edilson Dias (PT), ainda não foi notificado oficialmente da liminar, mas, assim que informado, terá 10 dias para prestar esclarecimentos.

Informações do repórter JP no litoral Guilherme Amaral

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