Espanha aguarda decisão do Brasil sobre diplomata que matou esposa no ES

  • Por Agencia EFE
  • 18/05/2015 12h21

Madri, 18 mai (EFE).- O diretor da polícia espanhola, Ignacio Cosidó, disse nesta segunda-feira que não tomará decisão alguma sobre o diplomata Jesús Figón, que confessou ter matado sua esposa no Espirito Santo, até conhecer as medidas adotadas pelas autoridades judiciais do Brasil.

Em entrevista à imprensa, Cosidó explicou que à polícia continua as investigações e que o funcionário espanhol está sob a responsabilidade da Justiça brasileira e, por isso, aguarda as próximas medidas dela para adotar as suas, em referência a retirá-lo do cargo.

A polícia deteve na semana passada o responsável pela segurança da embaixada da Espanha no Brasil, depois de ele se apresentar em uma delegacia de Vitória, confessando ter matado sua esposa, a capixaba Rosemary Justino Lopes, de 50 anos. Algumas horas depois, Figón foi posto em liberdade por possuir imunidade diplomática, embora o Ministério das Relações Exteriores espanhol tenha retirado na quinta-feira passada essa regalia.

Os principais sindicatos policiais de seu país pediram que a imunidade fosse mantida para que Figón seja julgado na Espanha. Para os sindicatos, essa medida não ampara a impunidade de crimes, mas sim protege os direitos de espanhóis no exterior. EFE

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