Estado Islâmico executa outros 100 membros de tribo iraquiana em Ramadi

  • Por Agência EFE
  • 02/11/2014 09h59

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assassinou neste domingo, a sangue frio, mais de cem membros da tribo Albunamr, entre eles mulheres e crianças, ao norte de Ramadi, capital da província iraquiana de Al Anbar.

O xeque da tribo, Naeem al Kaud, denunciou em entrevista o novo crime e explicou que a maioria das vítimas foram mortas a tiros. Outras foram decapitadas.

Do total, 67 pessoas morreram – entre elas também membros das forças de segurança e de milícias armadas – na madrugada de hoje na região de Ras al Maa, ao norte de Ramadi. Outras 30 pessoas foram assassinadas perto da cidade de Hit, que caiu nas mãos dos jihadistas há duas semanas.

Cerca de 300 pessoas, entre civis do clã tribal e soldados de segurança foram executados pelos jihadistas durante a última semana.

O EI acusa a tribo Albunamr de colaborar com o governo iraquiano e de participar do conflito em Al Anbar.

No último dia 28, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, condenou essas execuções, ameaçando responder com toda força a esses crimes.

Os extremistas, que dominam amplas zonas de Al Anbar desde o início desse ano, lançaram uma ofensiva relâmpago no norte do país em junho. Após a conquista, o EI proclamou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na Síria.

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