Após mais de um mês do incêndio que atingiu o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, as causas ainda são desconhecidas. Em entrevista à Jovem Pan, o secretário estadual de Cultura de São Paulo, Marcelo Mattos Araujo, afirmou que “existem algumas hipóteses”, mas que o governo espera a conclusão da perícia técnica.
Trinta dias após o incêndio, o governador Geraldo Alckmin recebeu no último dia 21, Nelson Savioli e Luiz Henrique Cordeiro, da Fundação Roberto Marinho e Luiz Bloch, da organização social ID Brasil para a assinatura de um convênio, por meio da Secretaria da Cultura, visando ao restauro da Estação da Luz e reconstrução do Museu da Língua Portuguesa.
“Esse convênio foi assinado visando o início dos trabalhos de restauro do museu. A Fundação Roberto Marinho foi parceira do governo em todo o processo de implantação do museu e agora retomamos a parceria”, pontuou.
O incêndio, ocorrido no dia 21 de dezembro do ano passado, destruiu uma exposição temporária e o acervo virtual do Museu da Língua Portuguesa. A Secretaria afirmou que “o acervo virtual que era a marca do Museu da Língua Portuguesa pode ser inteiramente reconstruído a partir de backups e arquivos” e que a exposição temporária não continha peças originais.
“O museu tinha todas as condições técnicas necessárias do ponto de vista de segurança de combate a incêndio”, ressaltou o secretário. Sobre a especulação de que a tragédia tenha ocorrido após uma troca de luminária, Marcelo Araujo disse que “a rede elétrica estava em constante manutenção”.