EUA começa a enviar mais militares ao Iraque para combater Estado Islâmico

  • Por Agencia EFE
  • 11/09/2014 18h30

Washington, 11 set (EFE).- O Pentágono iniciará neste fim de semana o envio de 475 assessores militares ao Iraque, e dará início à operação de drones e aviões tripulados realizada a partir da cidade curdo-iraquiana de Erbil para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O porta-voz do Departamento de Defesa, contra-almirante John Kirby, explicou nesta quinta-feira que o novo grupo chega ao Iraque nos próximos dias com o objetivo de iniciar o plano de acabar com o EI, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na quarta-feira.

O trabalho desses militares será dividido em duas missões. Capacitar equipes para os centros de operações em Bagdá e Erbil, e habilitar um segundo centro de vigilância aérea na capital curdo-iraquiana.

Eles se juntarão aos 289 assessores que já estão trabalhando com as tropas iraquianas e os peshmergas curdos nas duas cidades. Erbil tem sido atacada pelos combatentes jihadistas do EI.

Além disso, Kirby explicou que, do total, 125 militares serão enviados para começar a operar voos a partir Erbil para operações de inteligência, vigilância e voos de reconhecimento.

A base da cidade curdo-iraquiana terá capacidade para lançar voos “tripulados e não tripulados”, deixando os militares americanos mais próximos da frente de combate, apesar de Obama ter descartado a participação de tropas terrestres dos EUA no conflito.

Completada a chegada dos novos assessores serão 1.600 militares americanos no país, o maior número desde o fim da Guerra do Iraque (2003-2001), encerrada há quase três anos.

Até agora, os bombardeios sobre posições do EI com caças F-18, iniciadas em agosto, foram realizadas a partir do porta-aviões George. H. W. Bush, no Golfo Pérsico. Esses aeronaves poderiam começar a operar em Ebril.

O porta-voz do Pentágono também disse confiar na aprovação do Congresso ao aporte de US$ 500 milhões de dólares no orçamento, solicitado pela Casa Branca para treinar e equipar a oposição moderada síria contra o regime de Bashar al Assad. EFE

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