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EUA investigam morte de cinco americanos no Afeganistão por “fogo amigo”

Washington, 10 jun (EFE).- O governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira que cinco militares americanos morreram no Afeganistão, aparentemente por “fogo amigo”, e disse que está investigando os detalhes do fato para assegurar se foi resultado de um bombardeio das forças da coalizão internacional.

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“Hoje cinco militares americanos morreram no Afeganistão. O Departamento de Defesa está investigando o que ocorreu “, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Caitlin Hayden, em comunicado.

Pouco antes, o Departamento de Defesa indicou em comunicado que seus investigadores analisam a possibilidade de que as mortes tenham ocorrido como resultado dos disparos ou da artilharia das próprias forças americanas.

“Nossos pensamentos e nossas orações estão com as famílias dos falecidos”, indicou o Departamento de Defesa.

O fato causou a morte de cinco soldados americanos da missão da Otan no Afeganistão (Isaf) e de um militar afegão, e segundo disse à Agência Efe em Cabul uma fonte oficial afegã, aconteceu por um bombardeio da Aliança Atlântica.

A fonte é Ghulam Sakhi Roghlewanai, chefe da Polícia da província de Zabul, onde aconteceu o incidente, que assegurou que forças conjuntas do Exército Nacional afegão (ANA) e a Isaf participavam na segunda-feira de uma operação contra os talibãs quando foram bombardeados pela Otan por erro.

O incidente aconteceu na segunda-feira pela noite quando soldados da Força Internacional de Segurança no Afeganistão realizavam uma missão relacionada com a proteção das eleições programadas para sábado.

Segundo os primeiros relatórios, os soldados e seus aliados foram emboscados por combatentes afegãos, por isso que pediram o apoio da aviação militar.

O jornal “The New York Times” calcula que desde que começou a guerra no Afeganistão em 2001 houve mais de uma dúzia de episódios nos quais os ataques aéreos causaram a morte de soldados dos EUA ou seus aliados, ou nos quais soldados aliados intercambiaram disparos sem perceber que combatiam contra forças amigas. EFE

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