EUA lançam mais seis ataques aéreos contra EI na cidade síria de Kobani

  • Por Agencia EFE
  • 09/10/2014 20h54
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(Atualiza com novos bombardeios efetuados hoje).

Washington, 9 out (EFE).- As forças militares americanas efetuaram entre ontem e esta quinta-feira outros cinco ataques contra posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na Síria, concentrados na cidade curda de Kobani, na fronteira com a Turquia, que está sendo ameaçada pelos extremistas sunitas, e outros dois em solo iraquiano.

O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) informou que os cinco bombardeios atingiram o sul da cidade e destruíram um edifício de apoio e dois veículos, além de danificar duas unidades de combate, uma delas de grande porte. O sexto bombardeio aconteceu na porção norte de Kobani.

No Iraque, um ataque aéreo no sul de Sinjar destruiu um bunker, um posto de munição e uma pequena unidade de combate, e o segundo bombardeio, ao sul do Monte Sinjar, destruiu um veículo armado e outra pequena unidade.

O Centcom insistiu que continua observando a situação em Kobani “estreitamente”, e acrescentou que “há indícios que a milícia curda continua controlando a maior parte da cidade” mesmo com as pressões do Estado Islâmico.

Os radicais iniciaram a ofensiva contra Kobani há pouco mais de três semanas, dias depois de a coalizão internacional começar os bombardeios contra alvos do EI em território sírio.

Nas últimas semanas, as Unidades de Proteção do Povo curdo enfrentaram em Kobani e arredores combatentes do EI, mas não conseguiram evitar que o grupo conquistasse até agora um terço da pequena cidade fronteiriça.

“Temo que Kobani cairá”, afirmou nesta semana o Chefe do Estado- Maior Conjunto dos EUA, Martin Dempsey, que está em contato constante com as autoridades turcas, que mantêm forças do seu lado da fronteira prontas para combater um eventual avanço jihadista.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acredita que para acabar com a ameaça do EI na cidade será necessária uma ofensiva terrestre, e já conta com a aprovação do parlamento para isso, embora a Síria se oponha frontalmente a essa opção. EFE

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