EUA reforçam vigilância aérea da Otan na região do Báltico

  • Por Agencia EFE
  • 06/03/2014 15h23

Washington, 6 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos enviou um avião cisterna KC-135 e seis aviões de combate F-15 adicionais para aumentar sua participação na vigilância aérea da Otan na Polônia e nos países bálticos, informaram nesta quinta-feira fontes militares.

Durante uma audiência perante o Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes, o subsecretário de Estado para assuntos Europeus e da Eurásia, Eric Rubin, se recusou a qualificar a intervenção militar russa na Ucrânia como um ato de guerra.

No entanto, Rubin foi categórico ao apontar que a postura das autoridades russas corresponde a “uma violação dos compromissos da Rússia, da lei internacional, da integridade territorial e da soberania da Ucrânia”.

Enquanto isso, o destróier americano Truxtun, equipado com mísseis guiados, segue navegando em direção ao porto de Konstanz, na Romênia, onde deverá realizar visitas rotineiras sobre o Mar Negro.

Durante sua estadia em Konstanz, prevista para ocorrer entre os dias 8 e 11 de março, os 300 homens da marinha que compõem a tripulação do Truxtun realizarão exercícios conjuntos e “intercâmbios de informação” com seus colegas romenos, segundo o Pentágono.

Com o envio desses aviões, que eleva para 11 o número que os EUA têm na patrulha báltica, “proporciona a ajuda para identificar e responder as violações do espaço aéreo”, segundo um funcionário militar, que acrescentou que esse reforço foi feito a pedido dos países bálticos, Estônia, Letônia e Lituânia.

EUA e mais de uma dúzia de países garantem a provisão de aviões para esta vigilância por uma década, sendo que quatro F-15 americanos chegaram no dia 1º de janeiro para cobrir seu turno em uma rotação que deve ser encerrado no dia 30 de abril.

Os aviões adicionais foram enviados desde a Base Lakenheath, no Reino Unido, para Base Aérea Siauliai, na Lituânia.

De acordo com a fonte, o Pentágono consulta com os aliados poloneses um aumento das atividades com um destacamento aéreo na Polônia, onde dez membros da Força Aérea dos EUA apoiam as rotações de aviões F-16 e C-130 em missões de instrução. EFE

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