Exército brasileiro recebe seis lançadores de foguetes produzidos no país

  • Por Agencia EFE
  • 06/06/2014 21h38
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Rio de Janeiro, 6 jun (EFE).- O Exército recebeu nesta sexta-feira os seis primeiros dos 50 veículos lançadores de foguetes Astros MK6 que foram encomendados ao fabricante nacional Avibras Indústria Aeroespacial, responsável pelo desenvolvimento e produção dos equipamentos de defesa.

“Estamos orgulhosos de contar com uma indústria de defesa capaz de produzir os meios para nossa própria proteção”, afirmou o ministro brasileiro de Defesa, Celso Amorim, na cerimônia de entrega dos lançadores.

O Astros MK6, a versão mais moderna do Astros 2020, é um Lançador Múltiplo Universal (LMU) capaz de lançar mísseis e foguetes táticos e teleguiados a uma distância de até 300 quilômetros e com alta precisão, informou o Ministério da Defesa em comunicado .

Cada unidade tem capacidade para disparar em 19 segundos 190 foguetes dos tipos SS 60, SS 40 e SS 30, igualmente desenvolvidos no Brasil e que já foram exportados a países do sudeste asiático e do Oriente Médio.

As unidades serão utilizadas para a proteção das fronteiras do país, segundo a nota.

O general José Julio Dias Barreto, gerente do Projeto Estratégico Astros 2020, explicou que os veículos lançadores recebidos hoje formarão a primeira bateria de mísseis e foguetes do Exército.

Cada uma destas baterias “é composta por um veículo de posto de comando e controle, uma unidade meteorológica, seis veículos lançadores com capacidade de disparar toda a família de foguetes (fabricados no país), assim como um míssil tático que ainda está em desenvolvimento, e um veículo para carregar a munição de reserva”, explicou o oficial.

O general destacou a capacidade do Brasil de desenvolver seu próprio arsenal de defesa para não depender militarmente de nenhum país.

O presidente da Avibras Indústria Aeroespacial, Sami Youssef Hassuani, disse por sua vez que o Brasil é um dos países líderes na produção de artilharia e que isso o permite exportar tecnologia militar. “Atualmente exportamos 50% de nossa produção”, afirmou o general. EFE

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