Exército da Colômbia mata um dos líderes das Farc e prende 9 guerrilheiros

  • Por Agencia EFE
  • 16/04/2015 01h13
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Bogotá, 15 abr (EFE).- Um chefe guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) morreu e outros nove foram presos em duas operações realizadas pelo Exército nesta quarta-feira (data local), horas depois de um ataque rebelde deixar 11 mortos, colocando em risco o processo de paz entre as partes.

Segundo o ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, o rebelde morto era conhecido como “Didier”, o segundo na hierarquia da Frente 30 das Farc que opera no departamento de Cauca. Na ação, conduzida pela Infantaria da Marinha da Força Naval do Pacífico, também foram presos outros quatro guerrilheiros que faziam a segurança pessoal do líder.

Pinzón fez o balanço das ações durante uma visita aos militares que sobreviveram ao ataque das Farc que deixou pelo menos 11 mortos e 17 feridos em Timba, na zona rural do município de Buenos Aires, onde o pelotão descansava durante a noite. Dez soldados morreram na hora do ataque, e um não resistiu aos ferimentos depois de ter sido levado ao hospital da cidade de Cali.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ordenou hoje a volta dos bombardeios aos acampamentos das Farc, suspensos desde o dia 10 de março, quando o líder afirmou que a guerrilha estava cumprindo o cessar-fogo unilateral e indefinido iniciado no dia 20 de dezembro do ano passado, um dos marco dos diálogos de paz.

“Não é fácil ver os companheiros morrerem. Por essa razão eles devem ser ainda mais determinados em conseguir esse grande objetivo que é a paz, a segurança e o desenvolvimento dos colombianos”, disse Pinzón durante a visita aos militares.

Outra operação do Exército colombiano foi preso o guerrilheiro conhecido como “Leandro”, líder da companhia “Libardo Rojas” das Farc, e quatro de seus companheiros.

Desde novembro de 2012 o governo colombiano e as Farc negociam em Cuba uma solução para o conflito armado que afeta o país há mais de 50 anos e já deixou milhares de vítimas. EFE

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