Exército recupera das mãos de jihadistas duas cidades no Iraque
Bagdá, 24 nov (EFE).- O exército do Iraque, apoiado por voluntários e tropas curdas, recuperou nesta segunda-feira o controle das cidades de Al Saadiya e Yalula, na província de Diyala, informou à Agência Efe uma fonte de segurança de Baquba, capital da região.
Após vários meses sob o domínio do grupo radical Estado Islâmico (EI), as duas cidades foram alvo durante dias de uma ofensiva do exército iraquiano, apoiado por milicianos voluntários e os peshmergas, as forças da região autônoma do Curdistão iraquiano.
A fonte acrescentou que a partir de agora começa a segunda fase da operação, que consiste na desativação de possíveis carros-bomba e artefatos.
O exército não permitirá que os moradores voltem para as duas cidades antes das casas da região serem vistoriadas.
Nos enfrentamentos de hoje, três membros do EI morreram e dois milicianos voluntários ficaram feridos em uma aldeia perto do Al Saadiya.
Além disso, um voluntário leal ao exército morreu e um sofreu lesões pela explosão de uma bomba na mesma região.
Em Yalula, 17 peshmergas morreram e 31 ficaram feridos durante os choques com os jihadistas para libertar a cidade, informou à Agência Efe uma fonte médica local.
Novos enfrentamentos explodiram hoje no centro de Ramadi, capital da província de Al-Anbar, entre as forças de segurança (exército e polícia), apoiadas por combatentes tribais, e os jihadistas do EI, informou uma fonte de segurança, que não informou se os choques deixaram vítimas.
Além disso, duas pessoas morreram e oito ficaram feridas pela explosão de uma bomba em um mercado popular em Al Mahmudiya, em Bagdá, segundo a polícia.
Em outro episódio de violência, um civil morreu e oito ficaram feridos pela explosão de uma bomba em um microônibus no bairro de Al Shab, em Bagdá.
Em junho, o EI lançou uma ofensiva relâmpago e assumiu o controle de vastas áreas do norte e do centro do Iraque, e no final deste mês proclamou um califado em partes deste país e da vizinha Síria.
No dia 13 de novembro, o EI divulgou uma gravação atribuída a seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual anunciou a expansão do califado aos países do Golfo Pérsico e do norte da África, onde organizações radicais juraram lealdade ao grupo. EFE
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