Facebook fecha compra do Whatsapp por US$ 21,8 bilhões

  • Por Agencia EFE
  • 06/10/2014 23h43
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San Francisco, 6 out (EFE).- O Facebook fechou nesta segunda-feira a aquisição do serviço de mensagem móvel Whatsapp por um preço final de US$ 21,8 bilhões, quase US$ 3 bilhões acima do valor estipulado quando foi anunciada a operação, em fevereiro.

Este aumento se deve, fundamentalmente, à valorização das ações de Facebook neste ano, cujo valor no mercado subiu 42% desde janeiro, já que o Facebook pagou mais da metade do montante pela aquisição do Whatsapp em ações.

O Facebook confirmou o fechamento do negócio em um documento entregue hoje à Comissão do Bolsa de Valores dos EUA (SEC). Nesse documento, detalha-se que a venda foi fechada por 177.760.669 ações do Facebook e US$ 4,59 bilhões em dinheiro, além do repasse de 45.941.775 ações “restringidas” aos funcionários do Whatsapp.

O cofundador e executivo-chefe do Whatsapp, Jan Koum, passou a integrar a direção do Facebook.

O fechamento definitivo da operação anunciada em fevereiro ocorre três dias depois de receber o aval da Comissão Europeia (CE), que determinou que, apesar da aquisição, os consumidores continuarão a ter alternativas em mensagem móvel oferecidas por outras empresas e que, portanto, não haverá uma situação contrária à concorrência no setor.

“A comissão concluiu que as americanos Facebook Messenger e Whatsapp não são concorrentes próximos e que os consumidores continuarão tendo uma ampla variedade de aplicativos de comunicações alternativas depois da transação”, destacou a instituição em comunicado.

Tanto o Facebook, através do serviço Facebook Messenger, como o Whatsapp permitem aos usuários de smartphones que instalarem seus aplicativos se comunicar por meio do envio de mensagens de texto, foto, voz e vídeo.

A operação já tinha recebido o sinal verde das autoridades sobre a concorrência dos Estados Unidos em abril.

Fundada em 2009 por Jan Koum e Brian Acton e com sede em Mountain View (Califórnia, EUA) a companhia Whatsapp Inc. é proprietária do serviço de mensagem móvel mais usado no mundo, com 600 milhões de usuários. EFE

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