Farc confirmam sequestro de oficial e pedem início medidas de libertação

Bogotá, 10 jul (EFE).- As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) confirmaram que mantêm sequestrado o subtenente do exército Cristian Moscoso Rivera e pediu ao governo colombiano que inicie os protocolos pertinentes para a pronta libertação do oficial, informou o grupo nesta sexta-feira.

O militar está em poder da Frente 32 após ser ferido em combates entre as Farc e o exército em El Líbano, no departamento do Putumayo, ao sul, segundo um comunicado que foi lido pelo líder guerrilheiro Milton de Jesús Toncel, conhecido como “Joaquín Gómez”, no noticiário da guerrilha.

“Gómez” pediu para que governo suspenda as operações de busca do oficial e evite assim “uma ação que ponha em risco” sua vida. Segundo ele, os ferimentos que o subtenente tem “não são graves e Moscoso está recebendo a assistência médica necessária”.

Na última quarta-feira, o exército da Colômbia informou em comunicado que o subtenente Moscoso havia sido sequestrado pelas Farc. Moscoso fazia parte de uma unidade militar que foi atacada por membros das Farc em uma ação que deixou ainda um soldado morto e dois feridos.

Sua unidade fazia a segurança de uma caravana de 12 caminhões-pipa carregados de petróleo que a guerrilha tentou saquear em uma estrada entre as localidades de Mansoyá e Santana, de acordo com o exército.

Para localizar Moscoso, as autoridades desdobraram soldados da Brigada Contra o Narcotráfico e aeronaves da Divisão de Aviação e Assalto Aéreo do Exército, que receberão reforços “nas próximas horas”, apontou o comunicado militar. EFE