Filho de Alckmin está entre as vítimas de queda de helicóptero em SP

  • Por Agencia EFE
  • 02/04/2015 23h54

São Paulo, 2 abr (EFE).- O piloto Thomaz Alckmin, filho do governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, era um dos cinco ocupantes do helicóptero que caiu nesta sexta-feira sobre uma casa da cidade de Carapicuíba, em um acidente que não deixou sobreviventes.

A informação foi confirmada por dirigentes do PSDB, o partido de Alckmin, após ter sido divulgada por vários meios de comunicação, mas sem um pronunciamento oficial do governo de São Paulo.

“É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Thomaz Alckmin (…). Em nome dos membros do PSDB de São Paulo, externo os mais profundos sentimentos ao governador e sua esposa, bem como aos demais familiares e amigos”, afirma o comunicado divulgado pelo presidente do PSDB em São Paulo, Duarte Nogueira.

O filho mais novo do governador de São Paulo, de 31 anos, era piloto profissional de helicóptero, mas ainda não se sabe se estava ao comando da aeronave ou apoiando o voo como copiloto.

Thomaz Alckmin era amigo do piloto do helicóptero acidentado e aparentemente embarcou de última hora para ajudá-lo em um voo de teste, uma vez que a empresa proprietária do aparelho desconhecia a presença de um quinto ocupante.

Além dos dois pilotos morreram três mecânicos, dois deles da empresa Helipark, que tinham realizado uma manutenção preventiva na aeronave.

Thomaz estava casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantano, com a qual tinha uma filha de dois meses, mas também era pai de uma menina de dez anos fruto de outra relação.

O helicóptero caiu por volta das 17h20 sobre uma casa em construção em Carapicuíba, um dos municípios da região metropolitana de São Paulo.

De acordo com os bombeiros, o helicóptero, um Eurocopter de modelo EC 155 e matrícula PPLLS, caiu e nenhuma das pessoas que estava no chão, perto do local do acidente, ficou ferida.

A aeronave estava realizando um voo de teste após ter sido submetida à manutenção preventiva, informou a importadora Seripatri, uma empresa de comércio exterior que era proprietária do helicóptero.

A firma lamentou inicialmente a morte dos quatro ocupantes do helicóptero, mas os bombeiros informaram que tinham sido achados cinco corpos.

De acordo com a empresa, o aparelho “tinha cerca de quatro anos de uso e aproximadamente 600 horas de voo, e estava com toda sua documentação e a manutenção rigorosamente em ordem”.

A Força Aérea Brasileira (FAB), através de sua assessoria de imprensa, informou que está antecipando as investigações para determinar as causas do acidente, identificar as vítimas e informar mais detalhes do ocorrido. EFE

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