Firjan estima em R$ 54,6 bilhões perda da indústria com feriados federais no ano

  • Por Agência Estado
  • 05/01/2016 21h48
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An employee of Ajinomoto Co works on a Hon-Dashi, or bonito base seasoning packaging line at the company's Kawasaki factory in Kawasaki, south of Tokyo, Japan, June 29, 2015. Japanese industrial output fell in May at the fastest pace in three months, adding to fears the economy may have contracted in the current quarter and putting the onus on consumers to drive a near-term rebound as exports remain in the doldrums. REUTERS/Yuya Shino Reuters Indústria

A indústria nacional pode perder até R$ 54,6 bilhões com as paralisações durante os feriados federais ao longo deste ano. A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que divulgou nesta terça-feira, 5, o estudo “O Custo Econômico dos Feriados Federais para a Indústria”. De acordo com o levantamento, as perdas representariam 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria no País. 

De acordo com o levantamento divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ao todo o País terá sete feriados nacionais em dias úteis ao longo deste ano, além de três pontos facultativos. Além dos feriados federais, as indústrias sofrerão com paradas municipais e estaduais, que contabilizam mais de 40 dias úteis sem produção. Em 2015, quando apenas um feriado nacional caiu no fim de semana, a perda foi de 4,2% do PIB Industrial. O porcentual foi equivalente a R$ 57,9 bilhões.

O estudo da Firjan ainda destaca que parte dos feriados será em terças e quintas-feiras, o que pode provocar mais perdas com a parada das atividades também nas segundas e sextas, como prorrogação dos feriados por parte dos empresários e trabalhadores. Para a federação, ainda que os “enforcamentos” não sejam contabilizados, eles “certamente desestimulam a atividade produtiva, resultando em perda de produtividade”. 

Como alternativa, a Federação sugere que os feriados que caiam no meio da semana sejam realocados para segunda ou sexta-feira, limitando as paralisações. “Em vista da atual necessidade de estimular a atividade produtiva e, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação, essas medidas seriam extremamente oportunas”, informa o estudo.

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