Garçom é acusado de planejar assassinato de presidente da Câmara dos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 14/01/2015 00h50

Washington, 13 jan (EFE).- Um garçom do estado de Ohio foi acusado de planejar o assassinato do presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, que é um frequentador assíduo do clube de golfe no qual trabalhava, informou nesta terça-feira a imprensa local.

Michael Hoyt, de 44 anos, fez contato com as autoridades em outubro para ameaçar Boehner de morte ao considerar que o político teve relação com sua demissão como garçom no Wetherington Golf & Country Clube de Cincinnati, em Ohio.

Hoyt, que sofreu com surtos psicóticos há dois anos, alegou também que ouvia vozes que lhe diziam que Boehner era o diabo e também responsável pelo surto de ebola na África Ocidental, segundo a denúncia apresentada em um tribunal federal de Cincinnati.

“Se eu tivesse alguma intenção de ferir Boehner, poderia ter colocado veneno em seu vinho no Wetherington muitas, muitas vezes”, escreveu Hoyt à mulher do congressista, Debbie, em um e-mail, segundo a denúncia.

Um grande júri decidiu indiciá-lo na semana passada, mas a notícia não foi divulgada até hoje.

“Boehner está a par da situação e agradece sinceramente ao FBI, à Polícia do Capitólio e às autoridades de Ohio por seu trabalho”, disse ontem o porta-voz do republicano, Michael Steel, em um breve comunicado.

Hoyt tinha uma pistola semiautomática em casa com a qual, segundo suas ameaças, pretendia assassinar Boehner.

A emissora de TV “CNN” informou que Hoyt se apresentou voluntariamente para ser submetido a uma avaliação psiquiátrica. EFE

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