Grupo interministerial irá estudar soluções para a Ferrovia Transnordestina

  • Por Estadão Conteúdo
  • 03/04/2017 11h12
  • BlueSky
11/09/15- Piauí- Brasil- Nesta sexta-feira (11), a presidenta Dilma Rousseff vai até Paulistana, no interior do estado do Piauí, para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina. O trecho da obra compreendido entre os municípios de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilômetros de extensão e já atingiu quase 50% de obras executadas. Blog do Planalto Ferrovia Transnordestina - obras

O governo federal criou um grupo de trabalho para estudar soluções para a Ferrovia Transnordestina, cujas obras se arrastam há mais de dez anos. O grupo terá de considerar “a revisão do cronograma do empreendimento por trechos, a atualização de valores e recursos públicos e privados, eventualmente necessários para realização de obras e intervenções no projeto”.

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), o grupo será composto por representantes dos ministérios do Planejamento e dos Transportes, Secretaria do Programa de Parceira de Investimentos, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Companhia Siderúrgica Nacional, sócia privada na ferrovia, e Transnordestina Logística S/A, o braço da CSN responsável pelo projeto. O grupo terá 60 dias, prorrogáveis por igual período, para concluir os trabalhos. 

Este ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu repasses de dinheiro público para a construção da Transnordestina, projetada para ligar o município de Eliseu Martins, no Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco. 

Pelo contrato de concessão, é necessário que a empresa realize os investimentos previstos em conjunto com o governo, mas isso não vinha ocorrendo, segundo o governo. A ferrovia está orçada em R$ 11,2 bilhões, dos quais R$ 6 bilhões já foram aportados, boa parte com dinheiro público.

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.