Grupos protestam em Madri contra governo de Jair Bolsonaro
Mobilização foi organizada por ativistas residentes no Brasil e no exterior pertencentes a diversos grupos de oposição ao presidente
Grupos do Brasil, Bolívia, Equador, Honduras, Peru e representantes do Mali e da Guiné Equatorial se reuniram no sábado, em Madri, para denunciar “o avanço do fascismo e do imperialismo no mundo”, além de apoiar o movimento “Stop Bolsonaro” que denuncia supostas políticas “genocidas” desenvolvidas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O protesto, que aconteceu na capital da Espanha, fez parte da convocação internacional do evento “Stop Bolsonaro Mundial”, organizado por ativistas residentes no Brasil e no exterior pertencentes a diversos grupos brasileiros e de muitas outras nacionalidades.
Na Espanha, os participantes foram convocados pela Federação Internacional de Resistência Migrante da Espanha (Firmes), que agrupa associações contra o “imperialismo, o neoliberalismo e a extrema direita”. “Viemos denunciar o genocídio que está ocorrendo no Brasil, por causa da pandemia, por causa do genocídio dos povos indígenas, por causa da destruição do meio ambiente e do modo de vida das pessoas, por causa dos incêndios”, disse à Agência Efe, a brasileira Elizabeth Firmino, membro do coletivo pelos direitos do Brasil e membro da Firmes.
A luta contra as políticas de Jair Bolsonaro também faz parte do movimento de protesto de ação cidadã Domitila Barrios de Chungara, criado no ano passado “quando o golpe de Estado na Bolívia” contra Evo Morales, explicou um de seus fundadores, a ativista boliviana Vilma Choque. O “Stop Bolsonaro Mundial” acontece hoje em dezenas de cidades do Brasil e do mundo e também nas redes sociais. O evento virtual tem uma programação de debates e entrevistas, em que, entre outros assuntos, serão discutidos temas ambientais, as eleições americanas e seus desdobramentos na política brasileira e as eleições municipais no Brasil.
*Com EFE
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