Hillary Clinton diz que “virou a página” do escândalo Monica Lewinsky

  • Por Agencia EFE
  • 04/06/2014 15h37

Washington, 4 jun (EFE).- A ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que “virou a página” sobre o escândalo de Monica Lewinsky, que manchou o segundo mandato de seu marido, o presidente Bill Clinton, e anunciou que nos próximos meses decidirá se será candidata dos democratas para 2016.

“Acho que todo mundo deve olhar para o futuro. Virei a página”, afirmou Hillary, de 66 anos, em entrevista à revista “People”, divulgada hoje, em que comenta seu dia a dia longe da vida pública desde que deixou de liderar a diplomacia americana em 2013.

O escândalo Lewinsky, que marcou os anos 90, voltou a monopolizar a atenção midiática nos EUA há algumas semanas, quando a ex-estagiária da Casa Branca, com quem Bill Clinton teve uma relação extramatrimonial, rompeu seu silêncio de mais de uma década e publicou um artigo na revista “Vanity Fair” no qual mostrava seu arrependimento pelo acontecido.

Por outro lado, Hillary Clinton não evitou comentar sua mais que possível candidatura presidencial em 2016. “Sei que preciso tomar uma decisão”, reconheceu.

No entanto, disse que esse tempo o tinha dedicado a descansar e recuperar o “sonho” perdido após os esgotadores anos à frente do Departamento de Estado.

Além disso, ressaltou “a alegria a mais” em saber que vai se tornar avó, já que sua filha Chelsea anunciou há alguns meses sua gravidez.

“Quero viver o momento. Mas ao mesmo tempo estou preocupada sobre o que vejo que acontece no país e no mundo. Nos próximos meses pensarei mais sobre o papel que posso – ou acho que deveria – desempenhar”, adiantou.

Entre seus hobbies, a ex-secretária de Estado destaca a limpeza dos armários, as sessões de ioga e ginástica aquática, e seu vício na série “House of Cards”, um thriller político sobre as relações de poder em Washington.

A entrevista à “People” é publicada uma semana antes de ser lançado seu livro de memórias “Hard Choices” (“Escolhas Difíceis”, em tradução livre), no qual comenta seus anos como chefe da diplomacia americana. EFE

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