Imagens de satélite chinês com “objetos flutuantes” eram outra pista falta

  • Por Agencia EFE
  • 13/03/2014 07h43

Kuala Lumpur, 13 mar (EFE).- As imagens com “objetos flutuantes” captadas por um dos satélites que a China empregou para tentar localizar o avião da Malaysia Airlines, que desapareceu em 8 de março com 239 pessoas a bordo, eram falsas.

“Chegamos até o local e não encontramos nada”, disse hoje o diretor da Aviação Civil da Malásia, Azharudin Abdul Rahman, segundo o jornal local “New Straits Times”.

As autoridades malaias enviaram aviões para verificar os supostos destroços do avião desaparecido após o governo chinês publicar em um site oficial três imagens captadas por um de seus satélites de “objetos flutuantes”.

As fotos foram tomadas na manhã de domingo, mas só foram reveladas ontem pela Administração de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional da China.

Após a publicação das imagens, o diretor da aviação civil chinesa, Li Jiaxiang, disse que as autoridades não podiam confirmar se os objetos teriam relação com o avião desaparecido.

Os possíveis restos foram localizados em uma área “com um raio de 20 quilômetros”, segundo as autoridades chinesas.

O tamanho dos objetos avistados era de 13×18 metros, 14×19 metros e 24×22 metros aproximadamente, segundo os cálculos do satélite.

Esta não é a primeira vez que são localizados possíveis destroços da aeronave, mas que depois de uma verificação constatou-se que não pertenciam ao aparelho.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur no sábado (horário local) e deveria aterrissar em Pequim seis horas depois.

O Boeing 777-200 carregava combustível para 7,5 horas de voo e transportava 227 passageiros, incluídos sete menores, e doze tripulantes. EFE

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