Imprensa cubana diz que vitória de Dilma abre nova etapa para o Brasil

  • Por Agencia EFE
  • 27/10/2014 13h39

Havana, 27 out (EFE).- A imprensa cubana destacou nesta segunda-feira a reeleição da presidente Dilma Rousseff, e ressaltou que sua vitória abre uma “nova etapa” de mudanças para continuar a obra econômica e social do PT no país.

“A vitória da atual governante (Dilma Rousseff) ratifica a busca de um país mais inclusivo, com ênfase nos projetos sociais”, iniciado em 2003 com Luiz Inácio Lula da Silva, assinalou o jornal oficial “Granma”, do Partido Comunista de Cuba.

O jornal também ressaltou que com a vitória de Dilma “chega ao fim uma das campanhas eleitorais mais apertadas das últimas décadas” no Brasil. Dilma venceu o segundo turno das eleições neste domingo, com 51,64% dos votos frente ao seu adversário, Aécio Neves, que teve 48,36%.

O semanário cubano “Trabalhadores” deu a manchete “Alegria pelo triunfo de Dilma”, e lembrou que a presidente brasileira se tornou em 1º de janeiro de 2011 “a primeira mulher à frente do Brasil” e que agora governará por mais quatro anos “a maior economia da América Latina”.

“Terá o difícil missão de conseguir uma coalizão de governo no Congresso, representado por 28 partidos”, acrescentou.

O Brasil é o segundo parceiro comercial de Cuba na região, somente atrás da Venezuela, e participa do megaprojeto de ampliação do porto cubano de Mariel, onde financia obras de US$ 957 milhões, a maior parte em empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Terminal de Contêineres, primeira etapa dos trabalhos executados na Zona Especial de Desenvolvimento no porto de Mariel (ZEDM), a 45 quilômetros de Havana, foi inaugurado em 27 de janeiro com a presença de Dilma, que estava no país também para a II Cúpula dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Além disso, o governo brasileiro há um ano tem uma parceria com o governo cubano dentro do programa “Mais Médicos” que trouxe 11.456 profissionais para trabalhar em áreas remotas e pobres do país. EFE

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