Índice que corrige aluguel aumenta 7,55% em 12 meses

  • Por Agencia Brasil
  • 28/08/2015 09h51
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Foto: Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Aluguel

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) atingiu, em agosto, alta acumulada em 12 meses de 7,55%. A taxa serve de base para o reajuste de aluguel e de pedágios.

Em agosto, o índice teve variação de 0,28%, inferior à taxa registrada em julho, quando alcançou alta de 0,69%. Sobre agosto de 2014, houve avanço: em igual período do ano passado a taxa teve recuo 0,27%. No acumulado do ano, o IGP-M apresenta variação positiva de 5,34%.

O IGP-M é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e mede as variações de preços dos bens processados e das matérias-primas agrícolas e industriais, incluindo os serviços. O índice tem três componentes: os preços no atacado, no varejo e custo da construção civil.

O resultado de agosto reflete a redução no ritmo de correção de preços de dois dos três componentes da taxa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve elevação 0,20%, bem abaixo da variação de julho quando oscilou 0,73%. Neste caso, o principal fator foi a queda no índice de bens finais: 0,76%. Além disso, subiram com menos força os preços das matérias-primas brutas (de 1,57%, em julho, para 0,64%, em agosto), efeito entre outros de cotações em baixa de algumas commodities, como o minério de ferro (3,09% para -3,36%) e dos bovinos (-1,32% para -2,92%).

A presidenta Dilma Rousseff entrega 500 unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os preços no varejo também aumentaram com menos intensidade. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,60% (em julho) para 0,24% (em agosto). Cinco dos oito grupos pesquisados apresentaram decréscimo com destaque para alimentação que ficou estável: teve variação de apenas 0,01% depois de atingir 0,99%, em julho.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta mais expressiva, de 0,80%, sobre a variação em julho, de 0,66%. Ocorreram avanços tanto nos materiais, equipamentos e serviços (de 0,17% para 0,27%) quanto na mão de obra (de 1,1% para 1,27%).

Edição: José Romildo

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