Inflação oficial recua 0,61 ponto percentual em abril

  • Por Agência Brasil
  • 08/05/2015 10h33
Marcos Santos/USP Imagens Economia

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,71%, registrando desaceleração de 0,61 ponto percentual abaixo da taxa de março (1,32%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estaística (IBGE).

O IPCA, que serve de referência para verificar se a meta estabelecida para a inflação está sendo cumprida, registrou em abril o menor índice mensal deste ano.

De janeiro a abril, a taxa acumulada pelo IPCA é 4,56%, a maior taxa para o primeiro quadrimestre desde 2003, quando registrou 6,15%. Em igual período do ano anterior, a taxa era 2,86%. O índice acumulado nos últimos doze meses (8,17%) foi um pouco maior do que nos doze meses imediatamente anteriores (8,13%). Em abril de 2014, a taxa havia ficado em 0,67%.

Na avaliação do IBGE, o IPCA mostrou que os preços subiram, em média, menos do que em março, levando-se em conta, principalmente, a energia elétrica. “Este item, de grande importância no orçamento das famílias, teve variação de 1,31% em abril, mais moderada em comparação ao expressivo aumento de 22,08% apropriado no mês anterior”, informou a instituição.

Em março, conforme lembrou nota do IBGE, o aumento de energia elétrica refletiu a revisão das tarifas em todas as regiões pesquisadas, ocorrendo aumentos extras a partir do dia 2, fora do reajuste anual. Houve também, segundo a nota, no terceiro mês de 2015, alta de 83,33% sobre o valor da bandeira tarifária vigente.

O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.

Para o cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 28 de março a 29 de abril de 2015, com os preços vigentes no período de 28 de fevereiro a 27 de março de 2015.

Nielmar Oliveira – Repórter da Agência Brasil // Edição: José Romildo

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