Irmão do jornalista japonês executado pelo EI esperava sua libertação

  • Por Agencia EFE
  • 31/01/2015 23h29

Tóquio, 1 fev (EFE).- Junichi Goto disse neste domingo (hora local de Tóquio) que tinha esperanças que seu irmão Kenji Goto, o jornalista japonês executado pelo Estado Islâmico (EI), fosse libertado através das negociações entre os governos japonês e jordaniano com esse grupo terrorista.

“Já estava preparado (para receber a notícia de sua execução). Mesmo assim, ao começar as negociações esperava que no fundo iam poder salvá-lo e que poderia retornar (ao Japão)”, disse Junichi, de 55 anos, à emissora pública “NHK”.

Esta semana, o EI tinha exigido a libertação da terrorista Sajida al Rishawi, condenada à morte na Jordânia, em troca de libertar Kenji Goto e o piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, também em mãos do grupo.

“Até agora, o governo e o povo japonês apoiaram nossa situação e quero agradecê-lo. Queria que Kenji voltasse são e salvo para que ele mesmo pudesse expressar sua gratidão, mas infelizmente não foi assim”, acrescentou o irmão do jornalista.

“Sinto orgulho pelo trabalho realizado pelo meu irmão, embora ache que o que ele fez desta vez foi um ato imprudente”, afirmou Junichi, que qualificou de “imperdoáveis” os assassinatos realizados pelo EI. EFE

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