Israel diz que últimos ataques na faixa foram de foguetes de Gaza fracassados
Jerusalém, 28 jul (EFE).- O exército de Israel afirmou nesta segunda-feira que os últimos ataques à capital e ao norte de Gaza, que mataram dez palestinos e deixaram outros 40 ficaram feridos, foram causados por foguetes disparados de dentro da própria faixa.
“Há pouco o Hospital Al-Shifa e o campo de refugiados de Al-Sahti foram atingidos por ataques de foguetes fracassados disparados por terroristas de Gaza”, afirmou o breve comunicado divulgado pelo exército israelense.
O porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, disse que tinham sido registrados dois bombardeios simultâneos, um dos quais teve como alvo um parque no oeste do campo de refugiados de Al-Shati, enquanto o segundo acertou as clínicas externas do hospital Shifa de Gaza.
No primeiro deles, várias testemunhas disseram à Efe que um avião não-tripulado do exército israelense lançou um projétil contra a região onde várias crianças brincavam.
Os passageiros de um carro que passava por ali também foram atingidos, e como a Efe pôde constatar, tiveram seus corpos mutilados.
Outras três pessoas morreram atingidas por um projétil nas clínicas hospitalares, que também deixou vários feridos.
Estes últimos ataques elevam para 12 o número de palestinos mortos, a maioria crianças, hoje na Faixa de Gaza pelo impacto de projéteis.
Desde que Israel iniciou, em 8 de julho, essa operação militar na Faixa de Gaza o número de mortos pelo fogo israelense passa de mil e há mais de seis mil feridos, de acordo com fontes de saúde.
O exército israelense confirmou esta manhã que suas forças tinham atacado várias posições no norte e no leste da faixa em resposta ao disparo de 12 foguetes e bombas, que feriram um soldado.
Do outro lado, oito israelenses tiveram ferimentos de diversa consideração atingidos por uma bomba disparada de Gaza contra o conselho de Eshkol.
De acordo com a Estrela de Davi Vermelha (o equivalente israelense da Cruz Vermelha), quatro deles estão em estado crítico e outros quatro em situação grave. EFE
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