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Jihadistas libertam cerca de 150 yazidíes sequestrados no Iraque

Soldados iraquianos apoiados por membros de milícia xiita vigiam ponto de controle fronteiriço em Tikrit

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) libertou 148 pessoas da minoria curda yazidi que foram sequestrados em agosto em Sinjar, 120 quilômetros ao nordeste da cidade de Mossul, no norte do Iraque.

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O membro do conselho provincial de Ninawa Jadida Hamu explicou à Agência Efe que este grupo, entre elas crianças, mulheres e idosos, foi levado pelo EI da prisão da cidade de Tal Afar, a oeste de Mossul, até Al Rim, perto da província de Kirkuk.

Ali os yazidíes foram postos em liberdade e andaram para áreas controladas pelas forças curdas, que os transportaram depois à província de Erbil, na região autônoma do Curdistão iraquiano, segundo a fonte.

Hamu, que é um dos representantes dos yazidíes, não deu mais detalhes sobre como os reféns foram tratados pelo EI, mas precisou que eles serão internados nos hospitais para serem submetidos a exames médicos.

Os yazidíes, de etnia curda e com religião baseada no zoroastrismo, são um dos alvos do EI por serem considerados infiéis.

Mais de 500 mil yazidíes e membros de outras religiões minoritárias fugiram do norte do Iraque desde junho, quando o EI tomou o controle de parte da região e da Síria, e outras centenas foram assassinadas, segundo dados da ONU.

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