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Júri decide não acusar policial branco por morte de negro durante sua prisão

Nova York, 3 dez (EFE).- Um grande júri do bairro nova-iorquino de Staten Island decidiu nesta quarta-feira não apresentar acusações contra o policial branco que supostamente causou a morte de um cidadão afro-americano enquanto era detido.

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O júri considerou que não há provas suficientes para acusar o policial Daniel Pantaleo pela morte de Eric Garner.

Garner, de 43 anos, era asmático e morreu no último dia 17 de julho por asfixia, segundo determinou a autópsia, depois que o oficial Pantaleo, vestido de civil, lhe aplicou uma chave de estrangulamento, em uma ação que foi gravada em vídeo por uma testemunha.

A morte de Garner gerou protestos e indignação em uma cidade onde já existia tensão por vários casos de brutalidade policial, dos quais foram vítimas principalmente negros e latinos.

“Estou realmente consternado”, declarou o advogado da família Garner, Jonathan Moore, ao canal de televisão “NY1” sobre a decisão de que não existem provas suficientes para o indiciamento de Pantaleo perante os tribunais.

O temor agora é de que esta decisão reavive as tensões, pois este caso se une ao da exoneração do policial branco acusado pela morte do jovem negro Michael Brown na cidade de Ferguson, ocorrida há duas semanas.

Pouco depois da divulgação da notícia, várias pessoas começaram a se concentrar no lugar de Staten Island onde Garner morreu. EFE

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