Justiça da Espanha reduz acusação contra ex-diretor do FMI a um delito fiscal

  • Por Agencia EFE
  • 14/07/2015 18h28

Madri, 14 jul (EFE).- A Justiça da Espanha reduziu para delito fiscal a investigação sobre o ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro de Economia, Rodrigo de Rato, sem que “por enquanto” haja indícios de lavagem ou sonegação de bens.

“O único crime que começa a aparecer é o contra a Fazenda Pública”, ressaltou um magistrado de Madri em um auto divulgado nesta terça-feira sobre a investigação contra o ex-vice-presidente do governo espanhol (1996-2004), que a princípio tinha sido acusado pela procuradoria de cinco crimes fiscais, além de um de lavagem e outro de sonegação.

Rato, que foi também presidente da entidade financeira Bankia, foi detido por oito horas no último dia 16 de abril durante a busca e apreensão em sua residência e em seu escritório em Madri.

Neste caso, sobre Rato pesa uma fiança de 18 milhões de euros, valor que terá que reunir caso queira o fim do bloqueio em suas contas.

Também foi imposta uma fiança de 3 milhões de euros por outro caso que envolve seu nome, o da concessão e de uso pelos diretores do Bankia de cartões de crédito que não eram reportados ao Fisco.

As irregularidades cometidas durante a saída à bolsa, em julho de 2011, do Bankia são alvo de outra investigação. A entidade teve que receber em 2012 uma injeção de dinheiro público estimada em quase 18 bilhões de euros para atenuar o buraco contábil. EFE

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