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Justiça decreta segredo em investigações da chacina na Grande SP

Série de ataques deixa ao menos 17 mortos em Osasco e Barueri

Justiça decreta segredo nas investigações da chacina na região metropolitana. Com isso, os oficiais envolvidos no caso ficam proibidos de divulgarem informações sobre as apurações sobre as mortes em Osasco e Barueri.

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O poder Judiciário Civil também decidiu rejeitar o pedido de prisão preventiva contra o único suspeito preso até agora. O soldado da PM, Fabrício Emmanuel Eleutério, permanece no presídio Romão Gomes preventivamente pelo pedido feito no âmbito da Justiça militar.

Nesta quinta-feira (27) se completam duas semanas da chacina que deixou 19 mortos e cinco feridos nas cidades de Osasco e Barueri.

Em entrevista à repórter Renata Perobelli, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, justificou a pouca divulgação de informações. “É claro que quem faz isso cria todos os álibis para não ser incriminado. Precisa de um trabalho extremamente cuidadoso para você ter as provas necessários para depois ter a condenação. Se você não tiver todas as provas, bem claras, depois amanhã não condena. Eu não quero antecipar as investigações para não atrapalhar o trabalho da polícia”.

A 19ª vítima fatal da chacina morreu na madrugada desta quinta-feira no Hospital Regional de Osasco. Letícia Vieira Hildebrand da Silva, de 15 anos, foi baleada na calçada da rua Suzano na noite do dia 13 enquanto conversava com outra mulher.

Eugênia Monteiro da Silva, de 27 anos, também foi atingida e permanece internada. De acordo com o boletim de ocorrência, um carro passou com homens atirando em direção às duas moças.

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