Justiça prorroga prisão de envolvidos com PCC

  • Por Estadão Conteúdo
  • 26/11/2016 15h53
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Marcos Santos/USP Imagens Fundação Casa

A Justiça prorrogou a prisão temporária das 36 pessoas presas na Operação Ethos, da Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo (MPSP), que investiga o envolvimento de advogados com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão atendeu a pedido da Polícia Civil, protocolado na no fim da tarde de sexta-feira (26). O novo prazo vai se estender até a meia-noite de quinta-feira (1).

Entre os presos, 34 são advogados. Há ainda outros cinco advogados considerados foragidos. Uma força-tarefa do MP e da Polícia Civil analisa os documentos e conteúdo de computadores apreendidos durante a operação. Um dos suspeitos presos, o vice-presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, já foi ouvido e confessou que recebia uma mensalidade do PCC para executar serviços encomendados pela facção. Ele também era pago para organizar a fiscalização que verificava as condições dos presídios paulistas.

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