Kerry afirma que ter negado ajuda a Bergdahl teria sido incompreensível

  • Por Agencia EFE
  • 08/06/2014 18h57

Washington, 8 jun (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, afirmou que não ter atuado para libertar o sargento Bowe Bergdhal, mantido refém por cinco anos no Afeganistão, teria sido “ofensivo e incompreensível”.

Em entrevista à “CNN”, Kerry garantiu que “teria sido ofensivo e incompreensível conscientemente abandonar um americano, não importam os motivos”.

O chefe da diplomacia americana disse que, mesmo que Bergdahl tivesse desertado de seu posto, como acusam alguns membros de seu pelotão, não pode “deixar um americano nas mãos de gente que poderia tortura-lo ou cortar sua cabeça”.

Kerry defendeu a decisão do governo de negociar a libertação de Bergdahl, de 28 anos, por cinco altos cargos talibãs presos há mais de uma década em Guantánamo.

“Não digo que não exista a possibilidade de em algum momento voltar à luta armada, mas também existe a possibilidade de morrerem ao fazê-lo”, advertiu Kerry.

Kerry disse que os Estados Unidos vigiarão estes cinco talibãs, que passarão pelo menos um ano no Catar, segundo os termos do acordo. EFE

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