Merkel diz que G7 é unânime sobre possível reforço de sanções contra Rússia
Elmau (Alemanha), 8 fev (EFE).- A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ressaltou nesta segunda-feira a unanimidade entre os países do G7 para reforçar as sanções que pesam contra a Rússia por seu comportamento no leste da Ucrânia, caso seja necessário.
“Estamos dispostos a reforçar as sanções se a situação assim o requer”, afirmou Merkel em entrevista coletiva ao término da cúpula de dois dias que os chefes de Estado e de governo de Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Estados Unidos, Canadá e Japão, o G7, realizaram no Palácio de Elmau, na Baviera.
Merkel afirmou que o G7 “condena por unanimidade a anexação da península da Crimeia”. Ela também reiterou que para as potências do G7 o conflito só pode ter uma solução política com base nos acordos de Minsk, em referência aos pactos feitos em fevereiro com sua intermediação e a do presidente da França, François Hollande.
“Somos unânimes sobre o fato de que a suspensão das sanções (que pesam sobre a Rússia) se vincula à implementação dos acordos de Minsk”, acrescentou a líder alemã.
A chanceler alemã assinalou que suas conversas não se centraram somente na crise ucraniana.
“Falamos sobre a Rússia e o conflito ucraniano, mas também de outras crises internacionais”, explicou.
Merkel não rejeitou cooperar com a Rússia, país que o ano passado foi excluído deste fórum por conta da invasão e anexação da península ucraniana da Crimeia, na resolução de outras crises, como a da Síria, ou o programa nuclear iraniano.
Segundo ela, os dois dias de trabalho podem ser resumidos como “arrumado e útil”.
“Queremos um sistema econômico baseado em regras e que a globalização (econômica) se organize em torno desses valores”, disse Merkel, que admitiu que a situação da Grécia também foi tratada pelos líderes do G7. EFE
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