Milícias palestinas dispararam mais de 70 foguetes contra Israel neste sábado

  • Por Agencia EFE
  • 19/07/2014 13h42

Jerusalém, 19 jul (EFE).- As milícias palestinas dispararam neste sábado mais de 70 foguetes contra Israel, 57 dos quais caíram em zonas rurais, nove foram derrubados durante o voo e o os outros caíram dentro de Gaza, informou à Agência Efe um porta-voz militar.

Um dos foguetes, disparado em direção à cidade de Dimona, no sul do país e que abriga o principal reator nuclear de Israel, causou hoje a morte de um israelense de origem beduína de 32 anos e deixou três membros de sua família feridos, entre eles um bebê e uma criança.

Trata-se do terceiro israelense morto desde que começou a ofensiva Limite Protetor em 8 de julho.

O primeiro, um civil, morreu há poucos dias por um foguete que caiu na passagem fronteiriça de Erez, enquanto levava comida às tropas israelenses, e o segundo é um soldado que morreu por fogo amigo ao começar a incursão terrestre na quinta-feira pela noite.

No lado palestino há cerca de 330 mortos (uns 100 desde que começou a ofensiva terrestre) e mais de 2 mil feridos.

Após 10 dias de ataques aéreos, Israel lançou sua ofensiva com a intenção de destruir os túneis construídos pelo Hamas desde a Faixa, e que desde 8 de julho tratou de utilizar em pelo menos três ocasiões para infiltrar comandos islamitas no território israelense.

No último caso, nesta manhã, soldados israelenses abateram um dos membros do comando enquanto o segundo morreu ao explodir um colete explosivo que levava posto.

Em comunicado divulgado pela tarde, o Exército informava que suas forças descobriram 34 bocas que conduziam a 13 túneis diferentes.

“O Corpo de Engenheiros está lidando com eles agora, embora pela complexidade da situação demorará pelo menos vinte e quatro horas para demolir cada um”, disse à Agência Efe uma fonte militar.

Alguns com mais de dois quilômetros de comprimento, os túneis foram construídos ao longo dos últimos anos como “para cometer um atentado de impacto estratégico em caso de guerra ou qualquer outra circunstâncias que o justifique”. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.