Agência para refugiados palestinos fecha sede em Jerusalém Oriental após tentativa de incêndio

Diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, disse que este foi o segundo incidente odioso em menos de um semana e culpa os ‘extremistas israelenses’

  • Por Jovem Pan
  • 09/05/2024 18h11
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AFP UNRWA Meninas seguram cartazes em árabe com “meu direito de aprender” e “eles mataram nossos colegas e destruíram nossa escola” enquanto estão perto de um ônibus em uma escola administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA)

A Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) anunciou, nesta quinta-feira (9), que fechou sua sede em Jerusalém Oriental, depois que “extremistas israelenses” incendiaram uma área externa do recinto, após semanas de ataques reiterados. “Esta tarde, moradores israelenses atearam fogo duas vezes ao perímetro da sede da UNRWA na Jerusalém oriental ocupada”, escreveu o diretor da agência, Philippe Lazzarini, no X. O incêndio foi provocado quando “pessoal da UNRWA e de outras agências da ONU” estavam no local, denunciou, acrescentando que decidiu fechar o recinto “até que a segurança requerida seja restabelecida”. Lazzarini disse que este foi o “segundo incidente odioso em menos de uma semana”, cometido por “extremistas israelenses”, no qual “vidas de funcionários da ONU foram postas gravemente em perigo”. Estes escritórios da UNRWA abrigam um posto de gasolina para veículos desta agência da ONU, ressaltou, lembrando que “é responsabilidade do Estado de Israel, enquanto potência ocupante, fazer o necessário para que

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Nesta quinta, a diretora-executiva do UNICEF, Catherine Russell, alertou que a Faixa Gaza, que a mais de sete meses é bombardeada por Israel, terá combustível por “dias, senão horas”, e instou a comunidade internacional a facilitar a abertura de passagens para manter a atividade humanitária; caso contrário “o tempo perdido significará perdas de vidas”. “Se as passagens de Kerem Shalom e Rafah não forem reabertas para combustível e abastecimento humanitário, as consequências serão sentidas quase imediatamente: os serviços de suporte vital para bebês prematuros serão desligados, famílias e crianças ficarão desidratadas ou beberão água perigosa, os esgotos transbordarão e espalharão mais doenças”, previu.

Em comunicado, Russell frisou que a atividade do UNICEF e dos seus parceiros “requer combustível” para transportar produtos essenciais e trabalhadores para ajudar as famílias, e as operações de Israel na área de Rafah e o fechamento de passagens fronteiriças ameaçam parar tudo. “Apelo urgentemente às autoridades relevantes para que forneçam aos atores humanitários medidas viáveis ​​e garantias concretas para facilitar a movimentação segura de remessas humanitárias, através de todas as rotas, para e dentro da Faixa de Gaza”, declarou a diplomata.

*Com informações da AFP e EFE

 

 

 

 

 

 

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