América Latina ainda precisa trabalhar muito para conter Covid-19, diz OMS

O diretor-executivo para Emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mike Ryan, destacou que alguns países estão sendo muito afetados e outros menos

  • Por Jovem Pan
  • 30/07/2020 17h04
Reprodução Mike Ryan: Homem branco idoso em frente a microfone durante entrevista coletiva Mike Ryan, diretor executivo para Emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS)

O diretor-executivo para Emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mike Ryan, garantiu nesta quinta-feira que os países latino-americanos ainda têm um longo caminho no combate ao novo coronavírus, que causa a Covid-19. “Da nossa perspectiva, a América Latina é o epicentro da pandemia e ainda precisa de muito trabalho para eliminar a transmissão e reduzir a exposição das comunidades”, afirmou o responsável pela estratégia global da agência, em entrevista coletiva.

A região, junto com o Caribe, já têm mais casos do que qualquer outra do planeta – inclusive, Estados Unidos e Canadá somados – com 4,46 milhões de casos de infecção, dos 8,84 milhões das Américas como um todo. Em todo o mundo, são 16,8 milhões de infectados, o que representa pouco mais de 253 mil a mais na comparação com a véspera. A quantidade de mortes, por sua vez, chegou a 662.095, de acordo com a OMS.

Ryan destacou, além disso, que a situação é mista na América Latina, com alguns países muito afetados e outros menos, embora, de maneira geral, os casos e óbitos sigam aumentando, como citou Ryan, no Brasil. O diretor-executivo para Emergências da OMS mostrou preocupação, inclusive, a situação na Colômbia, com a assistência às populações refugiadas, em particular, dos venezuelanos. “É um grande desafio. Trata-se de lugares com complexidades econômicas e sociais, como pobreza, gente vivendo na precariedade, comunidades indígenas, problemas de acesso à serviços básicos”, alertou.

No dia em que foram completados seis meses da declaração da OMS de que a propagação do novo coronavírus era uma emergência sanitária, Ryan lembrou que os alguns países conseguiram reagir rápido, mas que outros demoraram, embora tenham conseguido dar a volta por cima, como Espanha, Itália e Coreia do Sul.

*Com informações da EFE

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