Apesar de protestos, NY tem menor número de mortes por Covid-19 em 2 meses

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2020 18h24 - Atualizado em 05/06/2020 18h27
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EFE Governador apresentou nesta sexta-feira um plano de reforma da polícia

O estado de Nova York anunciou nesta sexta-feira (5) 42 mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas, um novo recorde mínimo. As autoridades atribuíram isso ao comportamento da população, apesar de pedirem cautela em meio aos protestos contra a violência policial e o racismo.

Em entrevista coletiva, o governador Andrew Cuomo reportou dez mortes a menos do que na quinta-feira. O número de internações também continua caindo, enquanto praticamente todo o estado já reabriu e três regiões entram nesta semana na segunda fase de relaxamento da quarentena.

“De 800 mortes para 42, em oito semanas. Incrível. Como isso foi feito? Não fiz nada: a população do estado mudou radicalmente de comportamento. Olhem o progresso. O número mais baixo de internações até o momento”, declarou.

Cuomo, que apresentou nesta sexta-feira um plano de reforma da polícia, disse que é necessária uma mudança de comportamento na gestão da força, de modo a evitar novos casos de brutalidade policial.

Cidade de Nova York

A cidade de Nova York reportou um aumento nas internações diárias por Covid-19, para 84, segundo o prefeito Bill de Blasio. Ele negou a vinculação do número com os protestos, mas pediu para que os manifestantes façam isso sem correr riscos.

“Não vemos evidência de que (o aumento de internações) esteja relacionado com o ocorrido na semana passada, seria necessário esperar a semana que vem, uns dez dias”, explicou.

A cidade, que ontem teve o primeiro dia sem mortes por coronavírus, se prepara para reabrir a economia na próxima segunda-feira. Nova York é a última região do estado a cumprir os requisitos necessários para a retomada das atividades.

Os Estados Unidos continuam sendo o epicentro da pandemia de Covid-19 no mundo, com quase 1,9 milhão de contagiados e mais de 108 mil mortes. O estado de Nova York acumula o maior número desses óbitos, mais de 30 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

* Com EFE

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