Argentina segue Estados Unidos e reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela

Chanceler argentina Diana Mondino explicou que a decisão foi tomada após a publicação das atas eleitorais do país no site resultadosconvzla.com

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2024 13h17 - Atualizado em 02/08/2024 13h31
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Lenin Nolly/EFE A chanceler da Argentina, Diana Mondino; o chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lescano (à direita); e o chanceler do Peru, Javier Gonzalez Olaechea (à esquerda), participam de uma sessão extraordinária da Organização dos Estados Americanos (OEA) A chanceler da Argentina, Diana Mondino, anunciou a decisão na rede social X

O governo argentino reconheceu nesta sexta-feira (2) Edmundo González Urrutia como o presidente eleito da Venezuela. A chanceler Diana Mondino anunciou a decisão em um post na rede X (antigo Twitter), confirmando que “o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González”. Essa declaração segue a posição semelhante do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. A chanceler argentina explicou que a decisão foi tomada após a publicação das atas eleitorais oficiais da Venezuela no site resultadosconvzla.com, que foi divulgado pela oposição ao presidente Nicolás Maduro no domingo (28). Com isso, a Argentina se une aos Estados Unidos e ao Peru, que também não reconhecem a reeleição controversa de Maduro nas eleições gerais.

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O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos, recebendo 51% dos votos, contra 44% para González Urrutia. A oposição afirma ter cópias de mais de 80% das atas eleitorais e que seu candidato obteve cerca de 70% dos votos. A equipe diplomática da Argentina foi expulsa da Venezuela na quinta-feira, e a embaixada, que abrigava seis refugiados venezuelanos, foi evacuada. O Brasil agora é responsável pela proteção dos diplomatas argentinos em Caracas e dos refugiados, bem como pela proteção da embaixada peruana, após o rompimento das relações diplomáticas entre Venezuela e Peru na terça-feira (30).

*Com informações da AFP
Publicada por Felipe Cerqueira

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