Assista: veículos militares atropelam apoiadores de Guaidó
Um veículo militar blindado avançou contra apoiadores de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela, durante os atos de protesto nas ruas de Caracas nesta terça-feira (30). Imagens dos canais de televisão também mostram que um dos veículos foi incendiado. Tanto Guaidó quanto o ditador Nicolás Maduro convocaram a população para sair às ruas e a capital venezuelana vive um dia de extrema tensão.
Guaidó anunciou que “a família militar deu o passo, uma vez por todas”, para se unir à oposição — e falou em colocar fim à usurpação. Maduro respondeu e disse que ainda conta com a lealdade dos militares.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que acompanha a situação no país vizinho.
O Brasil acompanha com bastante atenção a situação na Venezuela e reafirma o seu apoio na transição democrática que se processa no país vizinho. O Brasil está ao lado do povo da Venezuela, do presidente Juan Guaidó e da liberdade dos venezuelanos.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 30, 2019
Os Estados Unidos também exaltaram a tentativa da oposição de derrubar o regime de Maduro com o auxílio de facções de Forças Armadas que romperam com o chavismo. “Hoje o presidente interino Juan Guaidó anunciou o início da Operação Libertad. O governo dos EUA apoia totalmente o povo venezuelano em sua busca por liberdade e democracia. A democracia não pode ser derrotada”, postou o secretário Mike Pompeo.
Today interim President Juan Guaido announced start of Operación Libertad. The U.S. Government fully supports the Venezuelan people in their quest for freedom and democracy. Democracy cannot be defeated. #EstamosUnidosVE
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) April 30, 2019
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, por sua vez, está acompanhando a situação “com preocupação”, disse a porta-voz Stephane Dujarric. Ela afirmou ainda que a ONU está tentando contato com as diferentes partes do confronto e que o secretário quer que todos os lados mantenham a calma e usem o mínimo de violência.
Confira aqui como cada país se manifestou
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