Ataque a tiros em sinagoga de Israel deixa ao menos sete mortos

Polícia afirma que o atirador foi morto e a arma usada no crime, apreendida; ação acontece em meio a tensão na região, após operações do Exército na Cisjordânia

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2023 16h50 - Atualizado em 27/01/2023 17h21
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AHMAD GHARABLI / AFP tiroteio em israel O pessoal do serviço de emergência israelense corre perto das vítimas no local de um ataque relatado em um bairro de colonos de Jerusalém oriental anexada por Israel, em 27 de janeiro de 2023

Um ataque a tiros em uma sinagoga em Israel deixou ao menos sete mortos e cinco feridos nesta sexta-feira, 27, informaram os médicos israelenses. Entres os baleados estão uma mulher de 70 anos e dois jovens, de 20 anos e 14 anos – todos estão em estado crítico. De acordo com a polícia local, o atirador foi morto. O tiroteio aconteceu no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém. Segundo o jornal local “The jornal Times of Israel”, o serviço de emergência foi chamado para atender ao menos dez vítimas no local. As informações iniciais, passadas pelos investigadores, apontam que um homem chegou de carro à sinagoga e atirou de forma indiscriminada. A arma usada no ataque foi apreendida. A polícia de Israel classificou o ataque como “terrorista”, termo que é utilizado pelas autoridades locais em qualquer agressão realizada por palestinos por razões nacionalistas, embora não tenha sido divulgada a identidade do autor.

O ataque aconteceu um dia após o Exército de Israel ter matado nove pessoas em uma operação militar no campo de refugiados, o que exacerbou a crise com a Palestina e fez crescer o temor de um conflito mais amplo por parte da comunidade internacional. Nesta sexta, Israel reportou o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza e respondeu com uma série de ataques aéreos. O grupo Jihad Islâmica e o Hamas não confirmaram se foram os autores dos ataques, contudo, após o ocorrido na Cisjordânia no dia anterior, eles disseram que ofensiva desta sexta leva a mensagem de que “o inimigo deve permanecer alerta, porque sangue palestino derramado custa caro”.

*Com informações da Reuters, EFE e AFP

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