Ataque a tiros em sinagoga de Israel deixa ao menos sete mortos
Polícia afirma que o atirador foi morto e a arma usada no crime, apreendida; ação acontece em meio a tensão na região, após operações do Exército na Cisjordânia
Um ataque a tiros em uma sinagoga em Israel deixou ao menos sete mortos e cinco feridos nesta sexta-feira, 27, informaram os médicos israelenses. Entres os baleados estão uma mulher de 70 anos e dois jovens, de 20 anos e 14 anos – todos estão em estado crítico. De acordo com a polícia local, o atirador foi morto. O tiroteio aconteceu no bairro de Neve Yaakov, em Jerusalém. Segundo o jornal local “The jornal Times of Israel”, o serviço de emergência foi chamado para atender ao menos dez vítimas no local. As informações iniciais, passadas pelos investigadores, apontam que um homem chegou de carro à sinagoga e atirou de forma indiscriminada. A arma usada no ataque foi apreendida. A polícia de Israel classificou o ataque como “terrorista”, termo que é utilizado pelas autoridades locais em qualquer agressão realizada por palestinos por razões nacionalistas, embora não tenha sido divulgada a identidade do autor.
O ataque aconteceu um dia após o Exército de Israel ter matado nove pessoas em uma operação militar no campo de refugiados, o que exacerbou a crise com a Palestina e fez crescer o temor de um conflito mais amplo por parte da comunidade internacional. Nesta sexta, Israel reportou o lançamento de foguetes da Faixa de Gaza e respondeu com uma série de ataques aéreos. O grupo Jihad Islâmica e o Hamas não confirmaram se foram os autores dos ataques, contudo, após o ocorrido na Cisjordânia no dia anterior, eles disseram que ofensiva desta sexta leva a mensagem de que “o inimigo deve permanecer alerta, porque sangue palestino derramado custa caro”.
*Com informações da Reuters, EFE e AFP
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