Ataque de militar em shopping da Tailândia fez 29 vítimas; atirador foi morto

Primeiras investigações no celular do soldado apontam que a ação foi consequência de um problema pessoal

  • Por Jovem Pan
  • 09/02/2020 09h46 - Atualizado em 10/02/2020 08h56
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EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT tailandia-ataque-29-mortos 52 pessoas ficaram feridas, sendo que 32 seguem internadas, oito delas em estado grave

O ataque de um soldado, que abriu fogo nos arredores e dentro de um shopping na cidade de Nakhon Ratchasima, na Tailândia, resultou na morte de 29 pessoas, segundo atualização das autoridades oficiais, além do próprio militar, que foi abatido por policiais.

“Um incidente assim nunca havia acontecido na Tailândia. Esperamos que nunca volte a ocorrer”, afirmou o primeiro-ministro do país, Prayut Chan-ocha, que viajou até a região para acompanhar o desenrolar da ocorrência, iniciada ainda no sábado.

Entre os mortos estão 23 civis, três policiais, três militares, além do autor do ataque, conforme as informações divulgadas neste domingo (9) pelas autoridades locais. Além isso, 52 pessoas ficaram feridas, sendo que 32 seguem internadas, oito delas em estado grave.

O ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin, revelou que as vítimas e familiares estão recebendo apoio psicológico e que foi montado um escritório na cidade para proceder com o amparo aos envolvidos.

O atirador foi identificado como Jakrapanth Thomma, um sargento do exército tailandês, de 32 anos, e foi abatido na manhã deste domingo (hora local e madrugada pelo horário de Brasília), após ter se refugiado em um supermercado que só tinha uma via de acesso.

Ontem, o soldado atirou contra o próprio comandante e outros companheiros em uma base militar nos arredores da cidade. Depois, roubou armas e munição e fugiu em um carro, o qual dirigiu até o centro da cidade, que localizada a 250 quilômetros de Bangcoc.

As primeiras investigações no celular de Jakrapanth apontam que a ação foi consequência de um problema pessoal, um conflito de terras em que ele estaria envolvido. O porta-voz do Ministério da Defesa, Kongcheep Tantrawanit, por sua vez, classificou o ataque como um “surto”.

O militar levava um arsenal de armas automáticas, entre elas uma metralhadora M60, além de um fuzil HK33, muita munição, tudo desviado da base onde servia. Além disso, o esquadrão antibombas procura por explosivos no shopping.

O perfil do atirador no Facebook, que já foi apagado, chegou a publicar fotos e comentários sobre o ataque.

* Com EFE

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