Bahrein suspende relações econômicas com Israel em apoio à causa palestina

País do Golfo Pérsico protesta contra ataques das forças israelenses na Faixa de Gaza

  • Por da Redação
  • 02/11/2023 12h43
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PPO / AFP Foto do Bahrein O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas (dir.), e o chanceler do Bahrein, Abdullatif al-Zayani, em Ramallah, na Cisjordânia

O Bahrein, um pequeno país do Golfo Pérsico, chamou de volta seu embaixador em Israel e suspendeu as relações econômicas com o país. Essa medida foi tomada em apoio à causa palestina e como forma de expressar a posição histórica do Bahrein em relação aos direitos legítimos do povo palestino. “A continuação da guerra, das operações militares e a contínua escalada israelense à luz da falta de respeito pelo direito humanitário internacional levam o Conselho a exigir mais decisões e medidas que preservem as vidas de pessoas inocentes e civis em Gaza e em todas as áreas palestinas”, diz o comunicado. O texto emitido pelo Conselho de Deputados do Bahrein ressaltou que o embaixador de Israel já havia deixado o país e que o Bahrein decidiu trazer de volta seu próprio embaixador em Israel. Além disso, as relações econômicas com Israel foram suspensas. É importante ressaltar que o Bahrein, assim como os Emirados Árabes Unidos, havia normalizado suas relações com Israel por meio dos Acordos de Abraão, promovidos pelos Estados Unidos em 2020. Esses acordos também envolveram Sudão e Marrocos, resultando em parcerias comerciais importantes entre esses países e Israel.

No entanto, diante da continuação da guerra e das operações militares na Faixa de Gaza, bem como da escalada israelense sem respeito ao direito humanitário internacional, o Conselho de Deputados do Bahrein exige a adoção de mais decisões e medidas para proteger a vida de pessoas inocentes e civis em Gaza e em todas as áreas palestinas. Por fim, o comunicado destaca a posição firme e inabalável do Bahrein em apoio à causa palestina e ao direito do povo palestino de estabelecer um Estado independente, tendo Jerusalém Oriental como sua capital, conforme as resoluções internacionais. Até o momento, o governo do Bahrein não se pronunciou sobre a declaração do Conselho de Deputados, que possui capacidades limitadas, como é comum nas monarquias do Golfo.

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