Banco Mundial quer US$ 12 bi de ajuda para países pobres comprarem vacina contra a Covid-19

Organização está pedindo aos principais acionistas que apoiem um esquema que planeja desembolsar o dinheiro nos próximos 12 a 18 meses

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2020 20h57 - Atualizado em 29/09/2020 20h58
Dudu Contursi/Estadão Conteúdo Na Alemanha, autoridades anunciaram uma série de novas regras para tentar conter o aumento dos casos

O Banco Mundial anunciou planos para uma iniciativa de US$ 12 bilhões que permitirá a países pobres comprar vacinas contra a Covid-19, segundo o jornal britânico The Guardian. O plano vem como uma tentativa de garantir que os países de baixa renda não sejam bloqueados pelas nações ricas. A organização está pedindo aos principais acionistas das nações ricas que apoiem um esquema que planeja desembolsar o dinheiro nos próximos 12 a 18 meses. De acordo com David Malpass, presidente do Banco Mundial, “houve uma reserva substancial de doses por parte dos países de renda mais alta e queremos garantir que os países de renda baixa e média também tenham acesso”.

Na Alemanha, autoridades anunciaram uma série de novas regras para tentar conter o aumento dos casos — entre elas, está a medida que limita em cinquenta o número de pessoas permitidas em bares e locais alugados, com a recomendação de que as festas privadas sejam limitadas a 25. O governo, no entanto, tenta evitar medidas que possam prejudicar a economia, e busca manter escolas e creches abertas. De acordo com a Reuters, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse durante videoconferência com primeiros-ministros dos estados federais que queria evitar um bloqueio total “a todo custo”. De acordo com a mandatária, “queremos agir regionalmente, de forma específica e proposital, em vez de fechar o país inteiro novamente”, afirmou.

A Holanda também reforçou suas restrições nesta segunda-feira, 28. Nas três maiores cidades do país — Amsterdã, Roterdã e Haia –, pessoas serão aconselhadas a utilizar máscaras dentro de lojas, uma medida que o governo ainda não havia recomendado. As novas restrições entram em vigor na noite de terça-feira, 29, e vigorarão por pelo menos três semanas.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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