Biden afirma que chefe do Estado Islâmico morreu em operação de forças dos EUA na Síria

Ataque a Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi causou a morte de 13 pessoas, incluindo mulheres e crianças; democrata fala em proteger os norte-americanos e tornar o mundo um ‘lugar mais seguro’

  • Por Jovem Pan
  • 03/02/2022 10h56 - Atualizado em 03/02/2022 11h14
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EFE/EPA/YAHYA NEMAH Casa é destruída após ataque dos Estados Unidos Forças norte-americanas atacaram uma casa e entraram em confronto por duas horas com homens armados

O chefe do Estado Islâmico, Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, foi morto na madrugada nesta quinta-feira, 3, durante uma operação dos Estados Unidos na Síria. A informação foi confirmada pelo presidente Joe Biden. Segundo a Associated Press, as forças norte-americanas atacaram uma casa e entraram em confronto por duas horas com homens armados. Tiros e explosões seguidas foram relatados por testemunhas que estavam no local. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos confirmou a morte de 13 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Joe Biden afirmou que ordenou a ação para “proteger o povo americano e nossos aliados e tornar o mundo um lugar mais seguro”.

A ação das forças norte-americanas tinha como foco Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, que assumiu o grupo militar em 31 de outubro de 2019, dias após o antigo líder, Abu Bakr al-Baghdadi, morrer em outro ataque coordenado pelos Estados Unidos, considerado o maior da história. “Graças à habilidade e bravura de nossas Forças Armadas, tiramos do campo de batalha Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi”, disse o presidente em nota. O secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, afirmou que a missão foi bem-sucedida e que “não houve baixas nos EUA”.

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